Basset Hounds apresentam “II” | 1 JUN | 22h | 6€ ou 12€ c/CD

Em 2011 António Vieira (guitarra) lança um primeiro EP de quatro canções, a solo, no que pode ser considerado a primeira edição do projecto Basset Hounds. A vontade de partilhar e crescer com mais gente levou a que em 2012 os Basset Hounds deixassem ser um projecto e passassem a ser uma banda a quatro. Pelos caminhos de amizades em comum, de tempos de liceu e de Verões preguiçosos de infância chegaram Miguel Nunes (guitarra e voz), José Francisco Martins (baixo) e Afonso Homem de Matos (bateria).
As diferenças acomodoram-se e rapidamente as estéticas e gostos pessoais se moldaram para dar origem às primeiras canções compostas entre amigos, apresentadas pela primeira vez ao vivo na Casa de Lafões. Com dois pequenos EPs lançados entre 2012 e 2014, período em que a matilha foi alargada primeiro com João Chaves (Dreams) e mais tarde com André Isidro (Tekuno / Duck Tape Melodies), e depois de alguma rodagem ao vivo em salas da capital, o primeiro longa-duração é editado em Outubro de 2015 com o selo da NOS Discos.
Apelidado simplesmente de Basset Hounds o disco e a boa recepção ao mesmo por parte do público e da imprensa nacionais abrem portas a uma tour de apresentação que marcou presença nas principais salas do circuito indie português e nalguns dos principais festivais de música do país (Lisbon Psych Fest, NOS Alive!, NOS Em D’Bandada, Super Bock Super Rock, Party Sleep Repeat!, Indie Music Fest, …). Durante o hiato de um ano dedicado a composição e a outros projectos pessoais nascem novas canções que em 2018 culminam em II, o segundo álbum da banda, editado em Abril com o selo da Pontiaq.

1 JUNHO | 22H | 6€ OU 12€ c/ CD | evento facebook

L’AGE LIBRE – Leitura Encenada | 29 e 30 MAIO | 21H30

O que damos ao outro senão a contradição, senão as espinhas da mágoa e da insegurança que o medo alimenta? O que significa amar, nesta idade livre?
Partindo da obra “Fragmentos de um discurso amoroso”, de Roland Barthes, um coro de mulheres canta as paixões vividas em excesso e em desmesura irracional.
Esta é uma primeira leitura pública de um texto inédito em Portugal, apresentado em 2016 pela grupo de teatro Compagnie Avant l’Aube no Festival d’Avignon, e traduzido agora do francês.
No dia 30 de Maio, véspera de feriado, a festa continua após a leitura, com “Bitch Please.”, dj set de Francisco Luquet Brasil e o Daniel Gamito Marques. Até às 2h.
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Título: “L’Age Libre”, texto de Agathe Charnet, Inès Coville, Maya Ernest, Lucie Leclerc, Lillah Vial
Tradução de Leonor Buescu
Direcção: Leonor Buescu
Produção: Mia Tomé
Elenco: Catarina Rôlo Salgueiro, Isabel Costa, Leonor Buescu, Mia Tomé, Nídia Roque
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29 E 30 DE MAIO | 21H30 | entrada livre

Casa Ardente | Jorge Barata, GUME e Rosa Choq + expo Joana Neves | 26 MAIO | 22h30 | 6€

No sábado, há mais um daqueles incêndios musicais promovidos pelas Produções Incêndio. Os piromaníacos em funções são:

JORGE BARATA: Lançou o seu primeiro disco “Pelo Peito Morre o Jorge”, editado pela Watermelon Records e apresentado num Sabotage lotado. Agora vem mostrar a sua música aqui a Casa e onde são constantes as incursões que nos fazem lembrar Zeca E Caetano.

GUME: equilibram-se num balanço groovesco entre o Jazz e o Rap/Spoken Word mesclando as suas músicas com práticas ancestrais afro-latinas de exploração do ritmo e improviso. Neste caminho vão encontrando espectros bem vivos da cultura urbana, reminiscências do “Hustlers Convention” de Lightnin’Rod (Last Poets) e da Prime Time Band de Ornette Coleman.

ROSA CHOQ: Da família Produções Incêndio, Jorge Barata e Manel Seatra criaram esta dupla que explora ritmos latinos equatoriais de patchangas a funanás, de mornas a cha cha cha e ainda navega ao largo dos 00s aventureiros.

Esta noite também é noite de visitar os trabalhos da incrível Joana Neves.

26 MAIO | 22H30 | 6€ | evento facebook

A bilheteira abre às 22h/reservas para reservas@producoesincendio.pt

Trupe-Calha (dj set) | 25 MAIO | 23h

Os TRUPE-CALHA são um coletivo formado pelo Dj Caio Azevedo e Júnior Araújo que trazem o clima carnavalesco e a multiculturalidade do Carnaval brasileiro para a atmosfera lisboeta. Passando pelo Samba, Marchinhas, Boi, Maracatu, Coco, Carimbo, alem de outros ritmos que fazem parte de todo o universo musical dos dois grupos unidos. A intenção do projecto é unir brasileiros, portugueses e todas as nacionalidades presentes na cidade, para vivenciar o verdadeiro Carnaval do Brasil.

NOT AN ISLAND, private view Casa Independente | Gwendolyn Van Der Velden | ANDAR DE CIMA | 24 Maio | 17h

Esta mostra de pintura resulta da residência artística de Gwendolyn Van Der Velden na Casa Independente durante os primeiros seis meses de 2015. Depois de ter saído do seu antigo estúdio, a Casa Independente disponibilizou o seu Andar de Cima para que Gwendolyn pudesse trabalhar. A residência deu origem a vários projectos, incluindo uma actividade com crianças no bairro do Intendente, retratos e pinturas a óleo de várias escalas que partiam da vista que o atelier tinha sobre os pátios interiores dos prédios vizinhos.

Daqui surge o sujeito mais trabalhado nesta mostra: os eucaliptos. Partindo do vermelho, o amarelo e o azul registou como se iluminam estas árvores e deu-lhes formas, mostrando os pátios que à primeira vista pareciam abandonados e alienígenas, como uma plataforma de estudo da cor, um espaço esquecido pelos olhos mas não pela luz.

Um olhar para estes espaços mágicos, estes jardins secretos que não são utilizados ou que não pertencem a ninguém – excepto a gatos, pássaros e insectos – são também a outra faceta dos muitos edifícios que têm vindo a ser mumificados, com uma cara nova e bela, mas vazios e abandonados no interior, abrindo novos espaços verdes espontâneos e improvisados onde novas árvores e plantas vão ocupando terrenos outrora desocupados e estéreis. A outra gentrificação.

É esta natureza que fascina Gwendolyn, um prisma privado, onde o privilégio é o de observar como avança a natureza sem noção da propriedade

BIO

Gwendolyn Van Der Velden é uma artista holandesa que vive e trabalha em Lisboa. Licenciada pela Academia Voor Beeldende Vorming, e com pós graduação pelos De Ateliers, em Amesterdão. Duas bolsas da BKVB/Mondrian (The Netherlands Foundation for Visual Arts, Design and Architecture) deram-lhe a oportunidade de desenvolver o seu trabalho, de experimentar várias abordagens e meios, de viajar e de expor.

Algumas exposições: Room Gallery, Holanda 2002; Raid Projects, California 2002/2004; Vera Cortês “Cacto/in a Rear Room”, 2009; Intervençao no The Lisbonnaire Hotel para o Experimenta Design Lisboa 2010; Old School no Espaço do Teatro Praga 2011; Residência de artistias da ZDB “Jaz aqui, na pequena praia extrema” 2013; Espaço Arte Tranquilidade, “Van hier naar dar/From here to there” 2014; edição de artista “Rood, Geel, Blauw, De experiment tafel/A mesa das experiências”, uma conversa com Pedro Faro, no Atelier Real 2015; “Uma prática necessária”, colaboração com Antonia Gaeta, 2015; intervenção site specific na Casa Independente, “What separates us, brings us together”, 2016; performance “Meet me in the middle” com o músico Quim Albergaria, Festival Trampolim Gerador e Festival Aleste, 2017.

24 MAIO | 17H | Andar de Cima | ENTRADA LIVRE

They’re Heading West convidam Cassete Pirata | 23 Maio | 19h | 6€

É garantido que uma vez por mês, quase sempre numa quarta-feira, o nosso Salão está reservado para os They’re Heading West e para os seus convidados. Em Maio, trazem os Cassete Pirata, uma banda de amigos que canta sobre verões e amores adolescentes, com um som que parece vindo do melhor dos anos 70.

Os Cassete Pirata são o Pir (guitarra e voz), a Joana Espadinha (teclados e voz), a Margarida Campelo (teclados e voz), o António Quintino (baixo) e o João Pinheiro (bateria) e estrearam-se em 2016 com um concerto no Popular Alvalade. Desde então lançaram um EP homónimo que tem temas como “Pó no Pé” e “Outra Vez” que certamente serão ouvidas na próxima quarta-feira, tais como outras músicas do disco que está aí a chegar.

Os They’re Heading West, por sua vez, já proporcionaram, no nosso palco, encontros maravilhosos com grandes músicos portugueses. Nos últimos meses passaram por aqui nomes como Sean Riley, Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves, ou Rita Redshoes.

São estas duas incríveis bandas que se juntam esta quarta-feira, 23 de Maio, às 19h, para um final de tarde cheio de magia, de reinterpretações de músicas uns dos outros e de todas as outras que lhes apetecer tocar. O bilhete custa 6€.

Gabriel Muzak convida Arícia Mess, Danilo Lopes, Momo e Ricardo Dias Gomes + DJ Nifonda | 18 Maio | 22h | 6€

Tropical Muzak é um projecto de residência artística capitaneado pelo cantor e compositor Gabriel Muzak. Com o objectivo de explorar a interacção entre diversas culturas e visões do mundo, o projecto quer promover encontros entre universos artísticos e sonoros.

O primeiro álbum de Gabriel Muzak, Bossa Nômade, está a completar 15 anos e continua a reverberar como semente de uma obra libertária baseada na aniquilação das fronteiras geográficas que insistem em definir pessoas. O exercício proposto é sempre o de diminuir a distância e as barreiras entre os diferentes géneros musicais.

Por isso, e com aquele objectivo em mente, Gabriel Muzak apresenta ao público a 1ª edição do Tropical Musak, onde revisita algumas das músicas que compôs ao longo dos últimos anos e convida vários amigos: Arícia Mess, Danilo Lopes, Momo e Ricardo Dias Gomes que também apresentam temas próprias e outros escolhidos em conjunto.

Após o concerto haverá dj set de DJ Nifonda a comandar os tropicalismos da pista de dança.

18 MAIO | SEXTA | 22H | 6€

Casa Ardente (Produções Incêndio) | Djumbai Jazz, Callaz, DBér + expo Joana Neves | 19 Maio | 22h30 | 6€

As Produções Incêndio promovem mais uma noite cheia de música e quite ecletic!

No dia 19 de Maio tocam os Djumbai Jazz, grupo de músicos da Guiné Bissau que partem das raízes do seu país para criarem músicas que depois se desenvolvem cheias de influências de países vizinhos como a Guiné Conacrí, o Mali, Senegal, Burquina Fasso, Ghana, Serra Leoa, etc., reunindo sonoridades com o Ngumbé, Brocxa e Djambadon.

Depois, do outro lado do espectro musical, apresenta-se Callaz, assinatura de Maria Soromenho, artista visual e designer, apologista da filosofia DIY que se reflecte na sua produção musical. Sentem-se ecos do pesar melancólico de Nico e indícios de uma vontade pop experimental que assistiríamos com The Space Lady.

Para rematar a noite estão os D.B.é.R, do latino Discus Bailaricus Ét(n)icos Ramichae, a sigla que Minoria e PiriquitosMuitos usam para cenas do outro mundo.

No campo das artes, inaugura uma exposição de Joana Neves, artista digital com interesses variados em moda, mitos, burlescos e animação. O resultado é uma arte digital cheia de figuras com uma enorme garra e uma tremenda aura mística.

 

19 MAIO | SÁB | 22H30 | 6€ | evento facebook

A bilheteira abre às 22h/reservas de bilhetes para reservas@producoesincendio.pt

Itinéraires #17: Ecletic Vinyl – Dj Carie + Mike Stellar

É a noite na nossa residente-rainha, a fantástica Dj Carie. Este sábado ela regressa e impõe duas regras para a noite: MUITO eclético e SÓ Vinyl. Mike Stellar aceitou o desafio e por isso junta-se para aquecer a pista de dança.

Mike Stellar

Com mais de 20 anos atras dos pratos, Mike Stellar é uma figura lisboeta discreta mas poderosa : organizador de varios eventos (de jazz, de fado, e de musica atual), curador, plebiscitado pelo bom gosto musical nos maiores festival do mundo (waking life, ozora, boom festival ..). Mike Stellar assume tocar diferentes estilos com elegância : musica brasileira, afro beat, jazz, musica psicodelica, beats, dub…. este melomano não vai deixar de vos surpreender.

https://soundcloud.com/mike-stellar

CARIE

Loka viajante, decidiu ficar em Lisboa pelo amor ao idioma português. Carie é uma dj ecléctica e sempre feliz. Com 15 anos de experiência atrás dos pratos, adora viajar entre diferentes estilos musicais que tenham baterias, “breaks” ou congas : hiphop, MPB, tropical, bass music, breakbeats são as suas principais armas. Já tocou em muitos lugares do planeta mas nunca deixa de electrizar as pistas de dança. É também fundadora do colectivo feminino Wicked girls, com uma residência mensal em Lyon e da Radio Meuh, uma das maiores radio da França.

https://www.mixcloud.com/djettecarie/
http://wickedgirls.fr/

12 Maio | 23h | entrada livre | evento facebook

Disco Odyssey #11 – Antoine Gilleron + DJ Quesadilla | 11 Maio | 23h

Sexta juntamo-nos no Salão para mais um travessia pelo universo da Disco com uma dupla que já deu provas de uma sintonia implacável: Antoine Gilleron convida DJ Quesadilla.

Antoine Gilleron é residente da Casa Independente há um ano e garante sempre viagens espaciais pelo mundo da Disco. Para além de dj é também cantor, trompetista, produtor e já tocou em grandes clubes europeus e fundou a banda londrina de new wave disco Folie Ordinaire. A sua paixão pela Disco e pela pista de dança é contagiante para os que vêm ouvir.

www.mixcloud.com/AntoineGilleron/

DJ Quesadilla é uma figura incontornável do panorama underground nocturno português, rei de um mundo só dele e de onde saem as combinações menos esperadas mas sempre surrealmente maravilhosas, da música ligeira ao funk japonês. A acrescer a tudo isto, está ainda o facto de gostar e saber dar um festão daqueles.

www.mixcloud.com/djquesadilla

11 de Maio | 23h | entrada livre