Shaka Lion já não é um segredo exclusivo de alguns circuitos underground da periferia.
De pleno direito anda por aí a “incendiar” as pistas de Lisboa com funk carioca, afro funk, batida, footwork, trap, UK bass, e outros sons, tudo a rolar com o melhor bom gosto e perícia.
Dinis roda na Lisa como dj desde os anos 90, do núcleo duro da mítica Cool Train crew, Dinis é no bullshit, os seus sets costumam passar pela música inglesa pós-Hard-core, jungle, drumnbass e desaguam por vezes no two step, uk garage, dubstep, hip-hop, disco e funk.
Volta à Casa a girar discos mesmo à boss.
A nossa babe Cláudia Guerreiro, dispensa apresentações. Cá em Casa é senhora de inúmeras actividades.
Esta sexta vem na condição de dj e é sempre a desbunda total.
TUDO ERRADO é aquele set cheio de guilty pleasures e músicas ao lado.
É vir de espírito bem aberto e desfrutar ao máximo.
Quim Albergaria à grande é à larga com o Tigre a controlar a loucura comedida das escolhas improváveis porém certeiras que fazem dançar mesmo à fartazana.
Sábado à noite já se sabe, para sentir aquele calor humano bom ao som do Quim, aqui na Casa.
Hannah Epperson nasceu no Utah, cresceu no Canadá e vive em Brooklyn. A sua história diz-nos que estudou violino com formação clássica mas que abandonou as suas regras para procurar – e encontrar – o seu próprio caminho. E a verdade é que Hannah Epperson encontrou um caminho entusiasmante. Por onde passa, a canadiana deixa um rasto de devoção – foi assim em Fevereiro, quando se apresentou em Espinho e Lisboa. Com um violino, uns pedais de loops e com a sua voz pura, Hannah Epperson cria canções pop irresistíveis, plenas de magia e emotividade. Sem surpresas, junta-se à fornada de músicos que se formaram no conservatório mas que preferiram subverter as fronteiras da música popular: a harpa de Joanna Newsom, o violoncelo de Wes Swing e Ben Sollee, o contrabaixo Nat Baldwin e Arthur Russell e o violino de Andrew Bird, Owen Pallett ou Patrick Wolf. Depois de ter-se apresentado a solo, Hannah Epperson regressa a Portugal desta vez em formato duo.
Imperdível.
Dedicamos o mês de Agosto a um ciclo de cinema ao ar livre sob o mote do Verão.
À volta de filmes com afinidades à época estival e as relações dos mesmos com casas, de forma mais simulada está também subjacente nestas escolhas uma certa representação de figuras femininas estereotipadas.
Por último, dia 25, o ciclo termina em beleza com a comédia melodramática – “Mulheres à beira de um ataque de nervos”, de 1989 do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, quiçá o seu filme mais conhecido e premiado, rodeado das “chicas de Almodóvar” Carmen Maura, Rossy de Palma e Julieta Serrano, este filme é um clássico almodovariano. Destaque para os cenários, o guarda-roupa, os pormenores dos objectos e os diálogos hilariantes, tudo isto com a prestação maravilhosa das actrizes e o clima excessivo dos anos 80 no seu melhor.
Dedicamos o mês de Agosto a um ciclo de cinema ao ar livre sob o mote do Verão.
À volta de filmes com afinidades à época estival e as relações dos mesmos com casas, de forma mais simulada está também subjacente nestas escolhas uma certa representação de figuras femininas estereotipadas.
Dia 18, chega “O Pântano” de 2001, da cineasta argentina Lucrecia Martel, duas famílias de férias numa casa nas pampas, filme pejado de metáforas visuais, a decadência e ambiguidade da classe média argentina à volta de uma piscina fétida, os conflitos e as tensões entre ambas, num filme poderoso de uma cineasta obrigatória.
Dedicamos o mês de Agosto a um ciclo de cinema ao ar livre sob o mote do Verão.
À volta de filmes com afinidades à época estival e as relações dos mesmos com casas, de forma mais simulada está também subjacente nestas escolhas uma certa representação de figuras femininas estereotipadas.
Segue-se dia 11 de Agosto, um dos filmes ícones de Jean-Luc Godard, “O Desprezo” de 1963 com a deslumbrante Brigitte Bardot, e inspirado num romance de Alberto Moravia. É um filme sobre os meandros da industria cinematográfica, e a crise que se instala na relação do casal das personagens principais (Bardot e Michel Piccol no papel de seu marido), rodado grande parte na deslumbrante vila de Malaparte na Ilha de Capri em Itália.
Aos sábados, durante todo o mês de Agosto, Pedro Marques vai fazer-nos dançar, muito!
Os seus sets misturam, trap, hip-hop, grime, batida & tudo mais que surgir na vontade deste melómano que enche a pista de sons inebriantes.
Os sábados de Agosto não podem estar em melhores mãos.