O mundo é uma casa de passe
com as paredes salpicadas
de geleia de framboesa |
O mundo é um matadouro disfarçado
com as paredes forradas de cetim |
E num salão
baunilha e sangue-de-boi
eu vim a mim |
Gosto de gostar de si
num sítio assim |
in Obra de Adília Lopes