Sasha Sathya

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Sasha Sathya (??)
rappera, producer, beatmaker, mala feminista, puta del infierno

Causa o caos desde 2014. Não representa ninguém além de si mesma. Faz as suas batidas, escreve e produz as suas músicas. Rima um pouco, canta outro tanto. “P&P: pogo y perreo”.

De Buenos Aires, a fazer uma pequena tour por Espanha, passa por Lisboa, em estreia absoluta, para uma performance única na Casa Independente.

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Alina Monteagudo, artista, MC, beatmaker, autora, compositora, produtora e trabalhadora sexual transgénero argentina. Nasce em Buenos Aires e cresce em vários pontos do Conurbano Bonarense. A sua trajectória como artista a solo começa em 2013 com o nome de SASHA SATHYA, dentro da cena cultural local transfeminista LGBTIQ+ e desde 2014 que se apresenta ao vivo.

Ritmos urbanos de carácter experimental como o Hip Hop, o Trap, a Cumbia Villera, o Dancehall e o Reguetón são elementos integrais da sua obra. O conteúdo das suas letras procura desenvolver uma visão política sobre a violência exercida sobre as corporalidades trans-femininas, encontros e desencontros afectivos trans-lésbicos, modos de vida à margem de interpretações moralistas, experiências de pessoas com diagnósticos psiquiátricos, expressões de fascismo moderno e reivindicações pelo trabalho sexual autónomo.

“ReBeba MiXXXtape” é o seu primeiro lançamento de longa duração. Escrito, produzido, gravado e misturado por ela mesma em diferentes pontos de Buenos Aires (Almagro, Lomas de Zamora, Constitución) é lançado de forma independente em Fevereiro de 2019. O carácter autónomo do disco baseia-se na questão pessoal da artista “¿hasta qué punto somos solistas?”.

A resposta é um modo de fuga pessoal às regras gerais da produção musical, principalmente no panorama da cena Hip Hop, Trap, Dancehall e música urbana em Buenos Aires e no mundo onde é exageradamente notória a ausência e escassez de participação de pessoas trans, trans-femininas e mulheres (segundo as estatísticas do colectivo-comunidade “SoundGirls” em 2018, a indústria musical é formada por 98% de produtores homens cis e 97% no caso de engenharia de som e de mistura).

O percurso que abarca a composição e a produção de “ReBeba MiXXXtape” começa no início de 2015 e vai até final de 2018. É neste período de tempo que a artista amplia as possibilidades de criação através da utilização das plataformas digitais. Este exercício permitiu-lhe alargar a busca de uma identidade sonora e ao mesmo tempo adquirir experiência como MC ao vivo, começando a ser parte de uma cena local de música e cultura LGBTIQ+ que não contava com referências prévias (especificamente artistas ou rappers trans de língua hispânica) no que respeita à música Trap.

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https://sashasathya.bandcamp.com

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ENTRADA LIVRE