Casa Ardente (Produções Incêndio) | Blænd, Galgo e Linden B2B Perigo | 21 JUL | 22H30 | 6€

Exposição de BINAU (Encerramento)

Galgo

Num mundo onde tudo é orgânico e natural, Galgo convive com transeuntes. Uma nuvem de origem electro-digital ameaça provocar uma tempestade que transformará todos os seres em robô-dançantes. Galgo é o único que tenta confrontar a nuvem.
Ambos se envolvem numa batalha final onde o Galgo é atingido e sofre a grande transformação.

Blænd

Joao Lanita e Bernardo Sampaio conhecem-se em 2016, em Oeiras, quando se tornam vizinhos de estúdios de ensaio (com os seus projectos Oitiva e Then They Flew).
Rapidamente começam a trocar ideias e a juntar-se para tocar, pré-definindo um conceito para o seu novo projecto. Ambos desafiados pelo desejo da criação, no início de 2017 comprometem-se a gravar o primeiro registo “Volcabulary”; com lançamento a 15 de Dezembro de 2017.
Trazem a fusão de instrumentos e sonoridades de todo o mundo além da infinita comunicação sonora e o poder da música. Poder esse que os leva a trabalhar diariamente tanto no departamento musical como artístico deste projecto. A estética e a motivação DIY (Do It Yourself) têm sido o seu caminho, contando também com colaborações com outros artistas. Com o cunho DIY enraizado, prepara-se agora o segundo disco, com novos convidados e novas abordagens musicais.

Perigo B2B Linden

Quando fecha tudo para obras com sinal de “PERIGO” há o pézinho de dança que manda Gonçalo Gomes sob o seu mais mal-afamado e misterioso pseudónimo. De um Algarve Belga a um bairro de Alvalade internacional, os seus decks encarrilham desde o hip-hop aos sons que todos sabemos mas já ninguém se lembrava.

Tiago Nunes é Linden, barão, cicerone, presidente, aio, mago, mistagogo. Sob este pseudónimo explora algumas das mais remotas ínsulas do universo electrónico.

 

Entrada 6€ • Abertura de Bilheteira: 22H00

reservas@producoesincendio.pt

Casa Ardente (Produções Incêndio) | Marcelo Perdido, Iguana Garcia e Hot Jesus | 14 JUL | 22h30 | 6€

Entrada 6€ • Abertura de Bilheteira: 22H00
reservas@producoesincendio.pt

Exposição de BINAU (Inauguração)

Iguana Garcia

João Garcia chama-se Iguana Garcia, mas podia ser o Camaleão Paulo – tudo o que cabe no universo do Lisboeta assemelha-se mais ao réptil de cor mutável do que a um lagarto vegetariano, mas nem por isso o nome lhe fica a dever em algo. A música de Iguana Garcia precisa do catalizador UV com a mesma intensidade que o réptil a que rouba o nome, exalando tropicalismo, psicadelismo e outro tipo de ismos que não vivem de ideias, mas de construção de identidades sonoras. A de Iguana Garcia é maior do que as fronteiras em que nos fechamos.
“Cabaret Aleatório” do Iguana Garcia foi um dos melhores álbuns que gravamos desde a abertura do HAUS, descoberto nas profundezas do concurso Mexefest, este senhor em formato “one man band” mistura um 80s obscuro com um tropical alegre, não sei como o faz mas resulta na perfeição! Certamente um dos novos nomes a seguir na música portuguesa.
Fabio Jevelim & Makoto Yagyu

Marcelo Perdido

Músico e VideoArtista carioca, faz do seu som e imagem uma colagem tropicalista 2.0.
Gêmeos com Lua em Gêmeos, aventurou-se a escrever 4 discos de canções, um para cada estação do ano.
Lenhador (2014) cantava um outono online, pop torto, figurou em listas de melhores do ano dos blogs musicais.
Inverno (2015), trouxe uma sonoridade introspectiva de violão, voz e tristeza.
Bicho (2017) foi resultado de uma primavera vivida durante um ano na cidade de Lisboa, e tem flores e espinhos, já que o ano foi um duro golpe na esperança.
2018 o artista chega ao final na quadrilogia: Brasa. Um disco sobre um país quente, canções recortes sobre o ofício de viver fazendo música, para um dia viver de música. Perdido faz canções para aqueles que se sentem perdidos.

DJ Hot Jesus

Há quem relate que Ele faz milagres, há quem afirme que Ele passa discos e há ainda quem jure que Ele é o Johnny Depp. O que é certo é que DJ Hot Jesus caminha sobre a água que as suas seguidoras e apóstolos suam (e não só…) na pista de dança. Funk, Jazz, Disco, Soul, Rock’n Roll é o que se pode esperar do nosso messias lisboeta.
Habemus DJ Hot Jesus.

 

Casa Ardente (Produções Incêndio) | Modernos, Môno e Cêndio Inc. | 23 JUN | 22H30 | 6€

É mais um daqueles fogos postos e controlados pelas Produções Incêndio que conta com o vanguardistas Modernos (parte dos Capitão Fausto), com os elegantes Môno (5 putos dos arredores de Lisboa) e com Cêndio Inc. (membros da família Produções Incêndio).

Sábado é também o último dia para ver a exposição About a bird, de Isa Figueira.

Prevê-se um Salão a escaldar!

23 Junho, às 22h30. Entrada é 6€. (abertura de Bilheteira: 22h; reservas@producoesincendio.pt)

Modernos: A modernidade quer-se assim: obscura e crua. Os beats mais psicadélicos dos teclados dos Capitão Fausto dão lugar a rasgos duros de roer, uma simplicidade menos enfeitada, mais rock e com reduzidas doses de alegria – isso existe sequer? Os Modernos são Tomás Wallenstein (voz e guitarra), Manuel Palha (baixo) e Salvador Seabra (bateria).

Môno: Môno! nasceu em 2015, quando 5 jovens – na verdade, putos é o termo técnico – dos arredores de Lisboa se cansaram de só tocar as canções dos outros e decidiram apresentar ruído da sua própria autoria. Nesse ano, materializaram essa ambição num EP homónimo, produzido de forma artesanal e rústica, que veio mostrar que sabiam o que queriam fazer, mesmo não sabendo muito bem como fazê-lo. Em Junho de 2016, juntaram-se novamente com a intenção de gravar mais um disco. Este processo prolongou-se um pouco mais que o expectável até que, em Março de 2017, acabou a demora e saiu Ribamar. Neste registo, está patente uma evolução significativa em todas as vertentes da sua produção: desde a gravação aos arranjos; sendo de salientar a consolidação de uma sonoridade, alicerçada, principalmente, na experiência de tocar as suas canções ao vivo. Os putos do começo aprenderam uns truques e são agora homens, ou, pelo menos, deixam crescer a barba, de quando em vez, para parecer que já o são.

Cêndio Inc.: DJ SET da Produções Incêndio que já provou não falhar. A casa arde com os rapazes aqui de cima e nós continuamos. O chão vai ferver e só se queima que não dança.

Casa Ardente | The Miami Flu, Ditch Days, Bunny O’Williams | 16 JUN | 22h30 | 6€

A primeira Casa Ardente de Junho traz vários universos musicais ao nosso Salão. Há psicadelismo dos anos 60 e 70 actualizado pela influência das muitas horas passadas a jogar videogames retro com bandas sonoras peculiares trazido pelos The Miami Flu; há longos passeios entre estilos tão afastados como o shoegaze ou o RnB dos Ditch Days e há ainda viagens galácticas desde o rock sonhador ao disco mais cru, da soul verdadeira à pop mais real da Bunny O’Williams.

Todos estes tesouros musicais são completados com a inauguração da exposição “About a Bird” de Isa Figueira.

Podemos não saber ao que vamos mas arriscar vale sempre a pena, não fosse esta uma noite com o carimbo da Produções Incêndio.

15 Junho | 22h30 | 6€ | evento facebook

A bilheteira abre às 22h e os bilhetes podem ser reservados através de reservas@producoesincendio.pt

 

The Miami Flu: A nova banda de Pedro Ledo e Tiago Sales, metade da alma e coração dos Lululemon, que já lançou no mercado dois discos: The Flying Fortress (2012) e Sinharaja (2013), ambos registos instrumentais. Para avançar com a gravação deste novíssimo Too Much Flu Will Kill You, a dupla contou também com Tiago Campos na Bateia, membro dos Twin Chargers e João Vilar nas teclas, que nos Al Fujayrah toca guitarra. Nova banda, novas sonoridades e uma boa novidade: Pedro Ledo, para além de não largar a sua guitarra Surf Green, empresta a sua voz às canções carregadas de ansiolíticos e outras drogas.
Entramos assim em território minado por algum psicadelismo dos anos 60 e 70, género muito apreciado pela banda e que é inevitável referenciar. Mas a coisa não se fica por aqui no que toca a referências. As muitas horas gastas a jogar videogames retro, tais como Earthbound, Sunset Riders, Chrono Trigger, F-Zero, Ristar, Crusader of Centy, Sonic 3, Super Punch Out, Comix Zone ou Streets of Rage II influenciaram o processo criativo com as respetivas bandas sonoras. Esta influência dos videogames confere às canções uma componente pop que nos remete para gloriosos palcos e estúdios dos anos 80 e 90.

Ditch Days: Os Ditch Days são de Lisboa, mas esse é só o ponto de partida para as suas viagens. As canções do álbum de estreia Liquid Springs, perdidas entre o dream-pop, o rock alternativo dos 90’s e o indie levaram-nos até ambientes imaginários, onde a natureza solarenga se funde com cenários urbanos, envolvidos de texturas cinematográficas.Desde 2016, têm materializado um pouco por todo o país esse universo onírico em concertos repletos de ambiências envolventes, melodias indie e vozes viajantes, juntando à música uma vertente visual imersiva, com projecções de “recortes” de filmes e séries antigas. Já em 2018, levaram Liquid Springs na sua primeira tour internacional, visitando várias cidades de Espanha e França.
Agora, está na altura de viajar para outros destinos. Os Ditch Days trazem consigo canções novas e exploram estéticas alternativas, passeando por estilos tão afastados como o shoegaze ou o RnB.“Downtown” é o primeiro single de uma nova fase para a banda lisboeta. Uma canção acelerada que retrata um duelo entre a vontade de mergulhar na azáfama urbana
e a ânsia de ficar em casa, perdido em sonhos. A bateria e baixo apressados unem-se às guitarras e teclados envolventes através da voz de Calcutá (Teresa Castro, de Mighty Sands), que participa enquanto convidada neste novo single. Gravada pelo André Isidro no Frasco, casa que partilha com Basset Hounds e Juba, e produzida pela banda, “Downtown” foi gravada ao longo de quatro sessões de gravação ao vivo, das
quais nasceram mais duas músicas novas.

Bunny O’Williams: A eterna viajante do espaço deu o grande mergulho no mundo de matéria e sacrificou a sua origem cósmica para vos proporcionar uma experiência tridimensional’ é a frase de abertura da sua biografia de artista, e resume bem a vibração de Bunny O’Williams – tão cósmica como divertida, tão entusiasmada como entusiasmante. Bunny, de nome próprio Inês Coelho, começou a trilhar o seu caminho no underground de Lisboa em 2010 como metade da dupla de DJs Twisted Sisters, com a qual espalhou a energia crua do rock and roll um pouco por todo o país e fora de portas. Do circuito Lisboeta seguiram para a noite Nasty Mondays (Barcelona), de lá para o Hell Fest (França) e as viagens continuam, mas o ethôs mantém-se: quebrar barreiras, unir credos e estilos.

A solo movimenta-se pelos recantos mais interessantes do rock sonhador ao disco mais cru, da soul verdadeira à pop mais real. Espalha o seu gospel próprio, que tem tanto de luminoso como de obscuro, em eventos como Bode Respiratório (união de artistas com um interesse comum: A Música) e Happy Trevas – o nome diz tudo. Em 2016 cruzou-se com a Rádio Quântica, onde dá asas às suas fantasias sónicas no programa Macumba Borealis: uma verdadeira cápsula do espaço-tempo que traça uma linha das das sonoridades mais cristalinas, leves e etéreas à distorção, ao peso e à profundidade.

Casa Ardente | Jorge Barata, GUME e Rosa Choq + expo Joana Neves | 26 MAIO | 22h30 | 6€

No sábado, há mais um daqueles incêndios musicais promovidos pelas Produções Incêndio. Os piromaníacos em funções são:

JORGE BARATA: Lançou o seu primeiro disco “Pelo Peito Morre o Jorge”, editado pela Watermelon Records e apresentado num Sabotage lotado. Agora vem mostrar a sua música aqui a Casa e onde são constantes as incursões que nos fazem lembrar Zeca E Caetano.

GUME: equilibram-se num balanço groovesco entre o Jazz e o Rap/Spoken Word mesclando as suas músicas com práticas ancestrais afro-latinas de exploração do ritmo e improviso. Neste caminho vão encontrando espectros bem vivos da cultura urbana, reminiscências do “Hustlers Convention” de Lightnin’Rod (Last Poets) e da Prime Time Band de Ornette Coleman.

ROSA CHOQ: Da família Produções Incêndio, Jorge Barata e Manel Seatra criaram esta dupla que explora ritmos latinos equatoriais de patchangas a funanás, de mornas a cha cha cha e ainda navega ao largo dos 00s aventureiros.

Esta noite também é noite de visitar os trabalhos da incrível Joana Neves.

26 MAIO | 22H30 | 6€ | evento facebook

A bilheteira abre às 22h/reservas para reservas@producoesincendio.pt

Casa Ardente (Produções Incêndio) | Djumbai Jazz, Callaz, DBér + expo Joana Neves | 19 Maio | 22h30 | 6€

As Produções Incêndio promovem mais uma noite cheia de música e quite ecletic!

No dia 19 de Maio tocam os Djumbai Jazz, grupo de músicos da Guiné Bissau que partem das raízes do seu país para criarem músicas que depois se desenvolvem cheias de influências de países vizinhos como a Guiné Conacrí, o Mali, Senegal, Burquina Fasso, Ghana, Serra Leoa, etc., reunindo sonoridades com o Ngumbé, Brocxa e Djambadon.

Depois, do outro lado do espectro musical, apresenta-se Callaz, assinatura de Maria Soromenho, artista visual e designer, apologista da filosofia DIY que se reflecte na sua produção musical. Sentem-se ecos do pesar melancólico de Nico e indícios de uma vontade pop experimental que assistiríamos com The Space Lady.

Para rematar a noite estão os D.B.é.R, do latino Discus Bailaricus Ét(n)icos Ramichae, a sigla que Minoria e PiriquitosMuitos usam para cenas do outro mundo.

No campo das artes, inaugura uma exposição de Joana Neves, artista digital com interesses variados em moda, mitos, burlescos e animação. O resultado é uma arte digital cheia de figuras com uma enorme garra e uma tremenda aura mística.

 

19 MAIO | SÁB | 22H30 | 6€ | evento facebook

A bilheteira abre às 22h/reservas de bilhetes para reservas@producoesincendio.pt