Catorze dias depois de lançar o álbum Estigma, Kroniko apresenta-o na Casa Independente numa noite repleta de nomes que prometem agitar esta festa , Phoenix RDC, Mike El Nite, Kosmo Da Gun , Kaps e Duplex fazem parte do elenco de luxo que completa Estigma e vão estar presentes no espectáculo que Kroniko nos promete .
A primeira parte fica a cargo de Kaps e Estraca 2 nomes fortes da nova escola dois registos diferentes do melhor que se faz nos dias de hoje .
Para terminar a noite com um after party nada melhor que Farix (Future Classics e também Dj oficial de Kroniko) na companhia do mítico Darksunn ( Monster Jinx).
Mynda’Guevara uma das vozes mais firmes do Rap Krioulo nacional apresenta-se em concerto na Casa Independente.
Da Cova da Moura, bairro onde nasceu e continua a viver, começou a escrever rimas e a cantá-las sozinha aos 14 anos, hoje 6 anos depois, a atitude maturou e a vontade de marcar diferença criando a sua “cena” no rap (ainda bastante fragmentado) nacional.
“Guevara” segundo a própria é o seu grito de guerra, apesar de estar ligado ao nome homónimo de Che Guevera, para Mynda está mais ligado aos aspectos específicos relacionados com a representação no imaginário da juventude que o ícone de Che todavia continua a exercer.
Mynda em discurso directo: “Guevara porque eu quero Revolucionar o Rap Feminino, quero marcar a Diferença, quero mostrar que as Mulheres também têm atitude e provar que Rap não tem género. Guevara no meu nome artístico vai de encontro à Revolução que pretendo fazer no Rap em Feminino , uma vez que sinto que somos um pouco postas de parte.”
As chamadas faixas soltas: “Li Sta Mudjer na Rap Krioulo”, “Bu Ka Konxen”, “Nta Ama Rap”, “Nha Guerrero” gravadas pelo seu produtor que vive no Cacém, da firma “BADZ RECORDS”, são reflexos da sua vivência e condição de mulher afro / portuguesa no seio da nossa sociedade e da cultura rap.
Noite de celebração de hip-hop nacional, a seguir com o set belezura de DJ Feitiçu repleto de pérolas musicais.
Tommy Genesis artista universal, millennial fruto da internet e proclamada “rap queen”, parte integrante da Awful Records.
O alinhamento solar desta artista está afinado com mundo em 2016 de punho bem erguido.
A sua música é uma mescla do trap de Atlanta com uma vibe da saudosa Lauryn Hill. Com um flow muito seu esta miúda chega-lhe bem com atitude a rodos e letras sobre as questões do momento – empoderamento feminino, sexualidade, rebelião contra as normas preconcebidas de uma sociedade desigual ou a solidão nos tempos modernos.
De Vancouver, Canadá, com uma infância passada entre aulas de piano clássico, na altura de ir para a faculdade escolhe artes e frequenta a Emily Carr University of Art and Design. Enquanto estuda passa por bandas Punk e Emo até formar com uma amiga o duo de rap Moan, que na altura produziam os seus próprios sons nessa grande escola de som de toda uma geração, os programas ProTools e Logic.Pro.
Em 2015 é descoberta por Father, cabecilha da editora Awful Records e lança o seu primeiro álbum World Vision. Disco que reflecte sobre o mundo que a rodeia numa analise crua da sua vida passada e presente. Em breve chegará com World Vision 2, mais influenciado pelo espectro pop. Se World Vision era preto e branco, World Vision2 será mais “baby pink and powder blue”.
A sua visão do mundo chega a Lisboa no momento certo.