Mynda’Guevara uma das vozes mais firmes do Rap Krioulo nacional apresenta-se em concerto na Casa Independente.
Da Cova da Moura, bairro onde nasceu e continua a viver, começou a escrever rimas e a cantá-las sozinha aos 14 anos, hoje 6 anos depois, a atitude maturou e a vontade de marcar diferença criando a sua “cena” no rap (ainda bastante fragmentado) nacional.
“Guevara” segundo a própria é o seu grito de guerra, apesar de estar ligado ao nome homónimo de Che Guevera, para Mynda está mais ligado aos aspectos específicos relacionados com a representação no imaginário da juventude que o ícone de Che todavia continua a exercer.
Mynda em discurso directo: “Guevara porque eu quero Revolucionar o Rap Feminino, quero marcar a Diferença, quero mostrar que as Mulheres também têm atitude e provar que Rap não tem género. Guevara no meu nome artístico vai de encontro à Revolução que pretendo fazer no Rap em Feminino , uma vez que sinto que somos um pouco postas de parte.”
As chamadas faixas soltas: “Li Sta Mudjer na Rap Krioulo”, “Bu Ka Konxen”, “Nta Ama Rap”, “Nha Guerrero” gravadas pelo seu produtor que vive no Cacém, da firma “BADZ RECORDS”, são reflexos da sua vivência e condição de mulher afro / portuguesa no seio da nossa sociedade e da cultura rap.
Noite de celebração de hip-hop nacional, a seguir com o set belezura de DJ Feitiçu repleto de pérolas musicais.