Os sets de Raul Windson trazem aquele calor dos trópicos conquistando a pista de dança logo aos primeiros temas. Uma selecção ecléctica sem olhar a géneros pré-definidos – hip-hop do melhor, funk carioca do mais obscuro, afro-house ou batida, tudo em bom.
“Vamo que vamo, é só chegar junto”.
Em Outubro a rapper Tommy Genesis trouxe o seu “World Vision” ao palco da Casa Independente.
Foi um concerto franco e cru com Tommy a provar skills e atitude a rappar letras que discorrem sobre empoderamento feminino, sexualidade, questões de género ou a solidão dos tempos modernos. E a surpreender pela capacidade de partilha com o público a sua energia, a vibe entre o tomboy e uma hiper-sensualidade desconcertante e o deslumbramento de quem está a absorver o mundo com a mente bem aberta.
De Vancouver, Canadá, com uma infância passada entre aulas de piano clássico, refugia-se durante a adolescência na poesia, estudando escultura e cinema. Durante essa altura passa a maior parte do tempo a desenhar e a explorar música em projectos ligados ao espírito DIY, com prestações ao vivo em concertos e festas na comunidade local.
Em 2015 lança o EP “World Vision”, disco que reflecte sobre o mundo que a rodeia numa análise crua da sua vida passada e presente e a internet explode com os singles “Shepherd” e “Execute”. Depois de duas tournées bem sucedidas, prepara agora o lançamento do novo álbum e será nesse trabalho que o concerto se irá focar.
2017 é dela!
A ajudar à noite, Genes, jovem músico da margem sul, com influência assumida no rap de Mike El Nite e Prof Jam, em Outubro passado lançou o seu EP de estreia com distribuição a cargo da Xita Records.
A definição do próprio para a sua música é “Rat Rap”, yo!
Assim sendo e como três é mesmo a trindade mágica, a noite fica perfeita com o deejay mais apetecido do pedaço com aquela boa onda tropical: SHAKA LION is in da house para o love total.
O calor tropical do Brasil e outros mambos que animam estas noites frias, bem representado nos sets de Shaka Lion.
Puto prodígio gira os pratos com mestria e afeição, num percurso sempre em ebulição.
O nosso tigre aprova e assiste com satisfação.
O dance floor está a seu cargo este sábado e isso é sinónimo de festa.
Shaka Lion tem incendiado todos os meses o Salão Tigre com uma mistura maravilhosa de funk carioca, afro funk, batida, footwork, trap, UK bass e outros sons igualmente contagiantes.
Tudo a rolar com o melhor bom gosto e perícia.
Tommy Genesis artista universal, millennial fruto da internet e proclamada “rap queen”, parte integrante da Awful Records.
O alinhamento solar desta artista está afinado com mundo em 2016 de punho bem erguido.
A sua música é uma mescla do trap de Atlanta com uma vibe da saudosa Lauryn Hill. Com um flow muito seu esta miúda chega-lhe bem com atitude a rodos e letras sobre as questões do momento – empoderamento feminino, sexualidade, rebelião contra as normas preconcebidas de uma sociedade desigual ou a solidão nos tempos modernos.
De Vancouver, Canadá, com uma infância passada entre aulas de piano clássico, na altura de ir para a faculdade escolhe artes e frequenta a Emily Carr University of Art and Design. Enquanto estuda passa por bandas Punk e Emo até formar com uma amiga o duo de rap Moan, que na altura produziam os seus próprios sons nessa grande escola de som de toda uma geração, os programas ProTools e Logic.Pro.
Em 2015 é descoberta por Father, cabecilha da editora Awful Records e lança o seu primeiro álbum World Vision. Disco que reflecte sobre o mundo que a rodeia numa analise crua da sua vida passada e presente. Em breve chegará com World Vision 2, mais influenciado pelo espectro pop. Se World Vision era preto e branco, World Vision2 será mais “baby pink and powder blue”.
A sua visão do mundo chega a Lisboa no momento certo.
Shaka Lion já não é um segredo exclusivo de alguns circuitos underground da periferia.
De pleno direito anda por aí a “incendiar” as pistas de Lisboa com funk carioca, afro funk, batida, footwork, trap, UK bass, e outros sons, tudo a rolar com o melhor bom gosto e perícia.
Shaka Lion, puto maravilha tem incendiado a Lisa e arreadores com os seus sets explosivos onde viaja com mestria pelo hip hop, trap, funk carioca, dub, batida e o que mais lhe dá na gana.
Regressa esta sexta-feira à Casa Independente a girar o mundo na mesa de mistura.
Shaka Lion chega agora à Casa com várias prestações incendiárias pela Lisa e arredores.
Da margem Sul este jovem de origem brasileira é já uma promessa cumprida, mistura subtilmente um caldeirão tropical onde o trap, o afro-house, batida, funk brasileiro, hip-hop, dancehall entre outros estilos é mantido sempre em lume forte com dinâmicas que impressionam e fazem girar numa volta intercontinental.
Moleque tá na área galera!