Noites de Poesia Clandestina (serões de Poesia)

As Terças de Poesia Clandestina são um ciclo de eventos que orbitam à volta de livros. Cada sessão tem quatro intervenções programadas mediadas por um intervalo entre a segunda e a terceira. Evento quinzenal com entrada livre na Casa Independente

Beatriz De Almeida Rodrigues– Arqueologia
Frederico Pedreira – Fazer de Morto
Leituras de Heiner Muller – Lígia Roque, Inês Amoras , André Marques, Joana Manuel
com comentário de – Carlos Pimenta
Acompanhamento musical por – Jari Marjamaki

Na primeira parte Teresa Wemens, Luís Boris Santos e Beatriz de Almeida Rodrigues vão ler uma recolha de textos de Beatriz de Almeida Rodrigues apelidada de ‘Arqueologia’.
Na segunda parte, será a vez de Frederico Pedreira nos apresentar algumas passagens do seu mais recente livro publicado na Língua Morta.
Na terceira parte, Inês Amoras, André Marques e Joana Manuel lerão poemas de Heiner Muller maioritariamente do livro Anjo do Desespero traduzido por João Barrento.
De seguida, Lígia Roque irá interpretar um excerto do Quarteto de Heiner Muller. No final, Carlos Pimenta conversará sobre a sua visão da obra de Muller bem como da experiência de ter encenado recentemente a peça Quarteto de Heiner Muller – onde Lígia interpretou Merteuil.
A sessão vai ser acompanhada por Jari Marjamäki um dos mentores do espaço Desterro e do projecto Desterronics.

Noites de Poesia Clandestina (serões de Poesia)

As Terças de Poesia Clandestina são um ciclo de eventos que orbitam à volta de livros. Cada sessão tem quatro intervenções programadas mediadas por um intervalo entre a segunda e a terceira. Evento quinzenal com entrada livre na Casa Independente.

Entropia – Marta Esteves
A Fábrica – Vasco Gato
Leituras de Viagem ao fim da noite de Céline com comentário de Francisco Louçã (as leituras serão feitas por André Marques, Tiago Costa e Beatriz De Almeida Rodrigues)

Descrição da programação (em actualização)

Entropia – Marta Esteves – De sensações plenamente banais e ou pueris surge um olhar redobrado, um olhar cansado pela leitura ou pela simples repetição de um mesmo. Quando devidamente focados certos momentos explodem e das suas partículas surgem pequenas intuições cosmogónicas que ao fulgor inicial parecem ceder a uma perda. Teia complexa onde o mover-se não é garante de não se emaranhar ainda mais e da entropia não é certo o ganho. Mas ele mexe-se ainda enquanto pode: o resto levou-lhe a guerra.

A Fábrica – Vasco Gato – Nem a máquina-lírica nem tão pouco a máquina de passar vidro colorido: nem metamorfose nem simbiose. ‘À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica. Tenho febre e escrevo’ disse-nos outro enquanto febre estava próximo de delírio febril, mas nesta fábrica cedeu-se à dolorosa luz, fechou-se os olhos para fugir da ofuscação carnavalesca da cidade e atendeu-se a silêncios incômodos e sombras, presenças só distinguíveis pela sua ausência ou pela sua absorção de luz.

Noites de Poesia Clandestina (serões de Poesia)

As Terças de Poesia Clandestina estão de volta após um ano de interregno para passar a residir na Casa Independente de 15 em 15 dias. Para assinalar esta reabertura resolvemos apresentar um alinhamento que traz autores e leitores com quem já trabalhamos bem como estreias que serão representativas daquilo que pretendemos fazer a partir de agora.

Apesar de ainda faltarem algumas confirmações temos já garantidas as seguintes intervenções:

(nome de interveniente – livro/nome de autor a ser lido)

– Jaime Rocha – Ramos Rosa
– Nuno Moura – ‘Calendário das dificuldades diárias’ e ‘Soluções do problema anterior’ ( livros esgotadíssimos da &etc da sua autoria)
– André Tavares Marçal – António Maria Lisboa
– Tiago Costa – Luíza Neto Jorge
– Miguel Pires – Al Berto
– Bruno Lírio – Herberto Hélder (Bebedor Nocturno )
– Cláudia R Sampaio – Daniel Faria
– Fábio Salgado – Alberto Pimenta
– Cláudio Henriques – Maiakovski
– Zé Luís Costa – José Mário Branco (FMI)
– Carolina dos Santos – Adília Lopes

A Torre Vai Cair (serões de Poesia)

Dia 24 de Maio iniciamos a colaboração com o RAF – reunião de apócrifos foragidos com uma série de iniciativas ligadas à poesia.

Este começo tem por mote o encerramento das Babel’s Curse – Poetry Sessions – ciclo de leituras dedicada a um país diferente que foi sendo dinamizado ao longo do último ano e meio no Primeiro Andar e que agora terminam por um período indeterminado.
Junta uma mão cheia de pessoas ligadas ao trabalho desenvolvido nas Babel’s e irá dar origem a um novo ciclo de leituras públicas com o regresso das Noites de Poesia Clandestina em Junho na nossa Casa.

Leituras por desordem:

André Marques – Gregory Corso
Beatriz De Almeida Rodrigues – Lawrence Ferlinghetti
Luis Boris Santos – Henri Michaux
Diogo Teixeira – Nicanor Parra
Guilherme Marques – Arthur Rimbaud
Inês Amoras– Antonio Gamoneda
Miguel Cardoso – Sean Bonney
Nicolás Sivit (Silvit Nik) – Pablo de Rokha
Ramón Peralta – Xavier Villaurrutia
Ricardo Sousa Ribeiro – Emil Cioran
Rita Ferreira – Gottfried Benn
Vasco Macedo – Charles Baudelaire
Zé Luís C – Roberto Piva

Música

Daniel Monteiro
Pedro Anselmo
Ricardo Maia