Ponto da situação: as noites Fogo Fogo são das noites mais quentes da cidade de Lisboa.
Formação cá da Casa, Fogo Fogo surge da vontade de um grupo de músicos: Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Márcio Silva (bateria), Danilo Lopes e David Pessoa (vozes/guitarra), juntamente com as miúdas da Ironia Tropical, para mais um contributo à manifesta cultura crioula que fervilha pela cidade de Lisboa. Unidos pela vontade de celebrar os ritmos do funana com outros estilos dançantes e transformar a pista numa explosão de alegria. Revisitando velhas pérolas da música cabo-verdiana, só para adoçar; êxitos dos Bulimundo, Os Tubarões, Simentera, entre outras bandas, tudo isto combinado com outros heróis africanos da herança psicadélica (difícil não evocar neste melting pot, a lenda viva de Sir Victor Uwaifo) e todos os meses o reportório muda.
Posto isto, desde 2014 com residência mensal no Salão Tigre, a energia contagiante destas noites tomam conta do espaço – os vidros embaciados, o chão a abanar, os corpos suados, é este o espírito da festa e impossível é ficar parado.
Entretanto, em Outubro de 2016, depois de dois anos de noites mensais ao rubro, começa nova aventura sob a forma de matines dançantes a ocupar todas as divisões, com a banda & convidados, dj sets e a Tia Ete a cozinhar cachupa rica como só ela sabe e outros pitéus de chorar por mais.
Sob o mote “Espanta Bjon”, isto é, espantar “bad vibes” e celebrar o que é bom; música, amigos, família, dança, comida e bebida. Aos domingos à tarde, uma vez por mês, as matines mais quentes do Intendente.
É Fogo Fogo e vai queimar, mesmo!
Logótipo por Luís Cruz
Videoclips por Richard F. Coelho